sábado, 30 de agosto de 2014

Comparado a outros setores, jornalismo é o nicho com mais profissionais arrogantes

Jornal GGN - Os meios de comunicação vivem atualmente um processo de mudanças
profundas, que lhes obrigam a remodelar modelos de negócio, exposição dos serviços e recursos humanos. Mas, segundo a professora da PUC-Minas, Betania Tanure, que
participou de evento sobre o papel da gestão de pessoas para a competitividade dos
empreendimentos de mídia, a cultura das empresas de comunicação no país ainda é muito hierarquizada, prejudicando o desempenho do setor. 



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Por Nathalia 
 
A área de recursos humanos terá papel fundamental no processo de mudança pelo qual os veículos de comunicação estão passando. Essa foi a conclusão do debate realizado no painel "O papel da gestão de pessoas na competitividade das empresas de mídia", durante o 10º Congresso Brasileiro de Jornais. Para contribuir com a conversa, participou do encontro a professora da PUC-Minas, Betania Tanure, que foi enfática: "A arrogância dos jornalistas trava o crescimento. Comparado a outros setores, esse é um dos mais arrogantes".
 
De acordo com a acadêmica, as pessoas ainda são muito autoritárias. "Ainda existe o 'manda quem pode, obedece quem tem juízo", explicou. A título de exemplo, ela contou que, em escala de 0 para países com empresas democráticas e 100 para as autoritárias, o Brasil está no nível 75. "A grande questão é que, hoje, a maneira de exercer o poder é mais dissimulada".
 
A professora abordou o assunto para explicar que as lideranças dizem muito sobre o curso das organizações. Ela questionou os participantes sobre a cultura das empresas e disse que o grande dilema na maioria dos casos é que os costumes organizacionais são mantenedores do status quo, ou seja, protege a companhia de mudanças disruptivas.
 
Ainda sobre o assunto, ela explicou que a cultura brasileira tem impacto forte no comportamento das empresas. "Num momento de mudança, é preciso ousar, arriscar e errar, necessariamente. Aqui entra, também, a questão da arrogância, pois se você erra num sistema autoritário, acaba por não alimentar seu processo de inovação. Aqui está um grande desafio a ser enfrentado". 
 
Para ela, os funcionários precisam se sentir parte do processo, ter propósitos, visão de futuro e sonho compartilhado. "A liderança tem que ter credibilidade". Se o desafio for superado, Betania conta que os próximos passos são claros: ela orienta que os envolvidos percebam, queiram e façam o processo de mudança acontecer.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Jornais em crise: solução nos EUA é separar impresso do digital

Jornal GGN - A nova conformação de mídia tem um nome: jornais em crise. Este artigo publicado no site Observatório de Imprensa, de autoria de Matthew Garrahan, traz um panorama das publicações impressas dos EUA e da nova geração de leitores. Com a nova conformação, grupos vão desvincunlando as empresas para evitar que a baixa procura por jornais impressos acabem por detonar os lucros de outras mídias. E fala dos grandes grupos, não somente os pequenos e médios.

Para ler a íntegra do texto, clique aqui. 




domingo, 17 de agosto de 2014

Jornalistas na faculdade, professores na redação

Por Carlos Castilho em 16/08/2014

Esta pode ser a saída para um problema que já era grande antes da internet e aumentou ainda mais de intensidade na era digital. Academia e redações sempre tiveram uma relação tensa por conta de prioridades diferentes na forma de encarar o exercício do jornalismo. Agora, a crise no modelo de negócios das empresas jornalísticas e a preocupação dos profissionais em encontrar alternativas para o enxugamento das redações criaram uma situação em que a academia e as redações estão condenadas a buscar um novo relacionamento.

(Leia íntegra do artigo clicando aqui). 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Mercado de Notícias é bom de ver e de pensar

Filme de Jorge Furtado "evita a simplificação e o pedantismo", na avaliação de Paulo Moreira Leite; segundo o jornalista, o filme, que combina ficção dramática e documentário com a entrevista de 13 jornalistas brasileiros, "nada contra a correnteza das banalidades convencionais para discutir o ponto político essencial: por que o jornalismo deixou de mostrar o país e o mundo em que vivemos?"; leia crítica em seu blog no BR 247.



quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Estreia nos cinemas - vale a pena

Jornalismo (de qualidade) em quadrinhos



Seguem abaixo indicações de leitura para quem se interesse em conhecer mais a fundo os confrontos entre palestinos e israelenses. E também sobre a Guerra dos Balcãs. O autor principal é Joe Sacco, jornalista de Malta, vencedor do prêmio Pulitzer, considerado o mais importante do jornalismo mundial. 

Há ainda um livro de Will Eisner, outro gênio dos quadrinhos,sobre os chamados Protocolos dos Sábios do Sião, livro (com uma falsa narrativa conspiratória) que serviu de inspiração para os nazistas justificarem o genocídio de judeus na Segunda Guerra Mundial.

Tanto nos casos de Sacco quanto de Eisner vale a pena analisar a maneira como as estórias são contadas, que acabam sendo importqantes registros da História.