quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Veículos independentes que você precisa conhecer

Já pensou quando a população se der conta de que pode ter acesso a (e preferir) um jornalismo independente, profundo e ético, que não se curva à anunciantes e ao poder? E para completar, o jornalista perceber que pode entregar esse conteúdo diretamente aos leitores, sem intermediários? Quando essas duas pontas estiverem diretamente ligadas…
Tem muitos jornalistas realizando esse novo modelo, são alguns desses casos de sucesso, já consolidados e também em construção, que compartilho com vocês. Para inspirar e também mostrar que sim, é possível empreender, jornalista. Sobreviver do próprio empreendimento.
Mais informações, clique aqui. 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O jornalismo caminha sobre o gelo fino

Pode o jornalismo fazer escolhas de cobertura com base em preferências políticas?
por Wilson Gomes — publicado 04/02/2016 05h02

O jornalismo de verão no Brasil está patinando em gelo fino. O assédio a Lula é intenso, mas também desperta todo o tipo de suspeitas. O jornalismo está em frenesi, salivando ante a possibilidade, que enfim parece dotada de alguma plausibilidade, de derrubar um gigante. E o antipetismo vai junto, em júbilo. Neste quadro, complicadíssimo, apenas os mais radicais têm certezas. Muitas certezas.
Não sei dizer quanto aos fatos, mas presto muito atenção no jornalismo que protagoniza este momento. Publicam-se muitas coisas sensatas e muitas asneiras sobre a cobertura e as colunas desses dias. Cada post esconde uma deontologia, conjunto de "podes-não podes" de uma determinada profissão, algumas muito inquietantes.

Há 25 anos sou professor de jornalismo. Há uns 15 ensino política, democracia e comunicação política para futuros jornalistas. E acho que tudo podia ser menos complicado se ficassem claras, para leitores e jornalistas, as regrinhas simples que apresento abaixo:
1) A marcação forte, sem deixar espaço, “sobre pressão”, não só é tolerável como é desejável no jornalismo político. Em outras formas de jornalismo, como o especializado em vida privada de celebridades, é assédio. Mas no jornalismo que cobre fatos e pessoas do mundo da política é um serviço à democracia acompanhar com proximidade, investigar com minúcia, trazer ao público tudo o que for relevante.
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

8 lições de jornalismo investigativo no filme “Spotlight - Segredos Revelados”

03/02/16
Publicado em 7 de dezembro de 2015, no site do Global Investigative Journalism Network. Texto de David E. Kaplan.

“Spotlight - Segredos Revelados” é, sem dúvidas, um dos mais convincentes e perspicazes filmes de jornalismo investigativo desde “Todos os Homens do Presidente”, o clássico de 1975 sobre o caso Watergate. É um excelente roteiro que leva os espectadores para dentro da equipe de investigação Spotlight, do jornal The Boston Globe, enquanto os jornalistas mergulham em um dos crimes mais notórios de nosso tempo - a tolerância sistemática e o acobertamento de milhares de casos de pedofilia pela Igreja Católica. Em uma época em que o jornalismo investigativo está sob fogo cruzado em todo o mundo, aqui vai um tutorial em profundidade, sobre o porquê de o jornalismo investigativo ser tão importante para a democracia.

Por seu trabalho obstinado, o time do Boston Globe ganhou um Prêmio Pulitzer de Serviço Público, em 2003. E agora, 12 anos depois, o filme está ganhando críticas elogiosas e é candidato ao Oscar. 

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