Reflexões sobre o boato mortal
Por Luciano Martins Costa em 06/05/2014 na edição 797
O linchamento de uma mulher de 33 anos na cidade de Guarujá, no litoral paulista, choca e demonstra como estava certo o filósofo Michel Foucault ao afirmar, já em 1961, que parte da vida social transcorre no campo da loucura.
A imprensa busca explicações, mas não há compêndios capazes de dar conta de uma violência como essa. A campeã dos lugares-comuns é a afirmação de que o crime coletivo só se consumou porque a comunidade onde ocorreu é um desses lugares onde supostamente falta a presença do Estado. A tese considera que, para funcionar bem, a sociedade precisa ser policiada permanentemente.
Leia aqui a íntegra do texto.
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